EmMeio#17.0

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Adoro o meu coelho moliço


Pensando na contramão da arte transgênica, principalmente considerando seus distúrbios éticos, buscou-se produzir uma arte ecosófica por meio da silhueta de coelho com posterior clonagem visual a partir da repetição da imagem em nove colunas e oito linhas horizontais. A clonagem digital da imagem é oriunda da sobreposição de três fotografias digitais do moliço (alga característica da ria de Aveiro, Portugal), as quais sofreram a saturação da cor verde para obtenção de tonalidade fluorescente. As caminhadas na ria para coleta de materiais orgânicos e produção de imagens e sons impulsionaram a força criativa na construção dessa peça visual. Portanto, o conceito do trabalho transversaliza o uso de fotografias da matéria orgânica (moliço) na elaboração de uma visualidade repetitiva e que apresenta a figura do perfil de um coelho criado em laboratório digital. Técnica: fotografia e pós-produção digital. Materiais: moliço e três fotografias digital sobreposta e com pós-produção. Contexto do trabalho: o contexto do trabalho foi o estágio pós-doutoral orientado pelo Prof. Dr. Paulo Bernardino Bastos, realizado em 2024, no Departamento de Comunicação e Arte – DeCA da Universidade de Aveiro – UA em Portugal. O trabalho faz parte da pesquisa poética do projeto “Uma máquina de invenções à deriva: proposições ecosóficas na arte contemporânea”.

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