EmMeio#17.0

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Corpusdagua

A instalação interativa intitulada Corpusdagua é uma proposta em arte digital que convida os interatores a mergulharem em um ecossistema digital projetado, onde água, tecnologia e corpo humano se entrelaçam em uma coexistência simbiótica. A obra parte da ideia de Ecopoiesis como processo contínuo de (re)criação de mundos, fundindo arte, natureza e tecnologia, e apresenta a água — mar, rios e oceanos — como símbolo e espelho dessa mutação.
A palavra corpus(latim) remete a corpos físicos, reforçando a noção de um continuum entre matérias orgânicas e ambientes. A proposta Corpusdagua toma emprestado do campo da biologia o conceito de corpo d’agua que se remete a acúmulos de água naturais ou artificiais (rios, lagos, oceanos), bem como aos ritmos dos movimentos das águas. Neste sentido, a instalação projeta em tempo real um oceano dinâmico, com níveis de água se alterando e movimentos distintos, sobre uma superfície, usando som e visualizações geradas por computação gráfica, como uso de inteligência artificial e Unity. Inicialmente límpido e repleto de vida, o ambiente se transforma conforme os visitantes interagem (movimentos, toque ou presença detectada por câmeras), gerando efeitos cumulativos que alteram o ecossistema digital.
Portanto, a proposta visa provocar a reflexão sobre o impacto in/visível das ações humanas nos corpusdagua. A obra cria um espaço de imersão sensível, onde as consequências ecológicas surgem em tempo real, incluindo a presença humana à mutação ambiental

Labinter (Andréia Machado Oliveira, Daniel Brenner Seitenfus, Ingra Oliveira Ribeiro Schmitt, Leonardo Prietto Burmann, Matheus Moreno dos Santos Camargo e Thaís Oliveira da Rosa)

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